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Quando pensamos em criatividade logo nos lembramos de ideias geniais, insights que chegam de repente, como se fossem mágica. Mas não é bem assim, a criatividade está intimamente ligada à frustração e necessidade. Além de muito relacionada à referências: estudo, pesquisa, experiências, perguntas…

O Brasil é um país criativo em várias esferas:

Temos as escolas de samba, o festival folclórico de Parintins e diversas outras manifestações da cultura popular extremamente criativas. Temos profissionais de áreas ligadas à criatividade que tornaram-se referências mundiais: Oscar Niemeyer, Tom Jobim, Carlos Saldanha e vários outros. Temos pessoas que em meio a uma realidade dura arrumam alternativas como vender sacolé de vodka na praia, borrifadas de desodorante em blocos de carnaval e tantos outros exemplos.

Mas no Índice Global de Inovação de 2018 o Brasil ficou em 64º lugar, entre 126 países avaliados. O Brasil não lidera nem na América Latina, onde aparece na 6ª posição. Por que? Embora o país tenha subido cinco colocações em relação a 2017, esse não é um ranking que nos dê orgulho, lembrando que em 2011 ocupávamos o 47º lugar.

Além da percepção comum que falta um planejamento de longo prazo, maior integração entre setor público e privado na priorização desse tema, podemos olhar para os países do topo da lista e entender como chegaram lá.

Na América Latina a Costa Rica está na 2ª posição, destacando-se dentre outras coisas pelo investimento em educação. Guardadas as proporções dos dois países, podemos tentar aprender.

Educação. Esse é um ponto chave, que também é raiz de inúmeros outros problemas no Brasil. Todos nós precisamos aprender a priorizar a educação, sem base sólida, não construiremos paredes firmes.

Que sejamos mais criativos! Que sejamos mais educados, sempre!